J. A. Santos Simões Em meados do século XX, o escritor e político republicano Manuel Monteiro descreveu o Minho como uma espécie de deserto cultural, que tinha um oásis no “sector vimaranense”, recomendando aos seus conterrâneos bracarenses que secundassem e ampliassem o exemplo de Guimarães. Mas convém nunca esquecer que, se a cultura é uma marca distintiva de Guimarães, não brota das pedras, nem mana das fontes ou germina da terra — é uma construção de homens e de mulheres. No calendário das efemérides do ano que agora começa, sobressaem o…
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